sábado, 22 de agosto de 2015

Nada


Sou tudo e sou nada
Vivo nessa imensa e estranha vala
Perdida onde nada consegue me encontrar
O que me animava já não me satisfaz

Uma dor constante que estala
Ruindo fortemente
Que vem não sei de onde
E vai não sei porque

E me enlouquece
Me entristece
Como nunca, adoeço
Um anseio, um vazio que não será preenchido

E não sei o que acontece
Mas estou em delírios momentâneos


Jéssica de Moura Faria 03/08/15

Nenhum comentário:

Postar um comentário